13 agosto 2008

Gostaria de ouvir falar aos ossetas!!

No actual conflito em Ossétia um farta-se de escuitar ao presidente da Geórgia, pode mesmo escuitar aos dirigentes russos, ainda que menos, mas os ossetas, que som as vítimas, se quadra nom as únicas, esses permanecem sem voz.

01 agosto 2008

Cepticismo popular

Vierom mouros filisteus
e dérom-nos bem de paus
que os bons só ajuda Deus
se eles forem mais que os maus

18 março 2008

Sobre o nacionalismo


US AND THEM. The Enduring Power of Ethnic Nationalism

By Jerry Z. Muller


... the central tenets of ethnonationalist belief are that nations exist, that each nation ought to have its own state, and that each state should be made up of the members of a single nation.


Por isso é tam comun nos estados multinacionais o poder central, nas maos da naçom mais forte, procurar diluir as nações menores.

Nos últimos tempos, em que o nacionalismo nom está na moda entre intelectuais, a estratégia do nacionalismo central é disfarçar-se de cosmopolitismo, mas sem deixar de agir como verdadeiro nacionalismo procurando socavar os alicerces das nações menores. Falando de respeito entre as diversas culturas, mas sem respeitar as que têm mais a mao.

02 janeiro 2008

Leituras de verao - IV

Umha mulher rebelde1

Comprei este livro sem muito entusiasmo, se quadra por tê-lo feito num hipermercado, se quadra polo título --gosto muito mais do título da versom em inglês: Infidel--, em todo caso temendo fosse este um lançamento oportunista que aproveitasse a fama da autora para vender um livro talvez polémico, mas sem substância "literária". Tinha contodo uns quantos dias livres por diante, apetecia-me ler, e nom tinha tempo para ir a umha livraria.

Tivem sorte, os meus receios foram infundados, e o livro cativou-me rapidamente e li-no em 3 dias, e isso compatibilizando-o com outras "obrigas" no jardim e na cozinha. Um auténtico "page-turner".

Esta obra é a autobiografia dumha mulher corajosa, apaixonada e inteligente. Pode paracer pretensioso escrever umha autobiografia aos 37 anos, mas a sua vida intensa, vivida em 6 paises e 5 línguas, e sob ameaça de morte, justifica plenamente a escrita.

Das minhas leituras de verao, este é o livro que mais vivamente recomendo. A história é apaixonante e educativa. Que mais se pode pedir.




1 Ayaan Hirsi Ali, Uma mulher rebelde, ed. Presença, Lisboa, 2007