19 outubro 2005

Rentável ou rendível?

Rentável ou rendível?. Ambas formas som aceitadas polos dicionários portugueses, mas qual é a mais corriqueira?.

Tenho a impressom que nos textos galegos aparece com maior freqüência rendível, mas nos textos portugueses e brasileiros?.

Há uns anos contestar a esta pergunta desde a Galiza daria um certo trabalho. Mas hoje em dia podemos botar mao do google, e a resposta é rápida e concludente:

  • rentável aparece em 211.000 páginas
  • rendível aparece em 686 páginas

10 outubro 2005

Os pingüins atacam de novo

Quase todo o mundo conhece os prémios Nobel, que consagram a carreira dos mais distintos cientistas. Mas hoje em dia estes prémios estám um algo esclerotizados, sendo muito mais interessantes, se bem menos conhecidos, os prémios IG Nobel. Estes galardões instituirom-se para laurear à pesquisa improvável, às vezes, bastantes, tais pesquisas som ademais inúteis, mas nom sempre. Em todo caso os trabalhos premiados provocam sempre um sorriso.

Este ano entregarom-se os prémios IG Nobel o passado 6 de Outubro. Todos os trabalhos galardoados tenhem o seu mérito, mas eu gosto especialmente de dous:

  • O prémio de Literatura, outorgado a um grupo nom-identificado de "emprendedores" da internet nigerianos, por criarem e difundirem usando novas tecnologias (correio electrónico), un conjunto de contos comoventes, apresentando a milhões de leitores um rico grupo de personagens, como o general Sani Abacha e a sra. Mariam Saani Abacha, que pedem do internauta "uma pequena soma em dinheiro" para poderem obter uma fortuna à qual tenhem direito e que gostariam de dividir com o gentil internauta.

  • O prémio de Dinâmica de Fluidos, outorgado a Victor Benno Meyer-Rochow (das Universidades Internacional de Bremen -Alemanha- e Oulu, Finlândia) e Jozsef Gal (da Universidade of Loránd Eötvös, Hungary) polo seu autorizado trabalho "Pressões produzidas ao cagarem os pingüins --cálculos sobre a defecaçom aviária", onde se fai uma estimativa matemática precisa da pressão com a qual os pingüins antárcticos expelem as suas fezes. Em palavras dos conceituados científicos: "As forças envolvidas, muito além daquelas conhecidas para os seres humanos, são altas, mas sem produzirem um fluxo turbulento que desperdice energia".